quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Levantamento de Requisitos

Após entendido entre as partes sobre a visão macro do sistema (postado em Visão Geral do Sistema), deve-se então partir para o levantamento e a documentação dos requisitos (funcionais e não - funcionais). Neste ponto deve ser documentado tudo que o sistema deve fazer e sobre qual condição o sistema deve fazer.
As duas grandes categorias dos requisitos são os seguintes:
 * Requisitos Funcionais: corresponde a listagem de tudo que o sistema deve fazer.
* Requisito Não-Funcionais: são restrições colocadas sobre como o sistema deve realizar seus requisitos funcionais.
Durante a produção de uma documentação deve-se sempre ter em mente que os documentos gerados devem sempre ter o objetivo de ajudar a desenvolver um sistema com maior eficiência e eficácia. Existem muitas abordagens sobre análise e engenharia de requisitos, nos próximos posts vamos demonstrar um exemplo de processo prático de documentação de requisitos.
Caso você tenha duvidas ou não concorde comente o post para que possamos ampliar este ponto de discussão, e fiquem atentos para a continuidade do assunto.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que é CobiT ?

COBIT (Control Objectives for Information and related Technology) é uma ferramenta (Framework) que auxilia no gerenciamento e controle das iniciativas de TI nas empresas é um guia para a gestão de Tecnologia da Informação.

O ponto central é o gerenciamento da informação com os recursos de TI para garantir o negócio da empresa baseado nos recursos de controle de objetivos, um framework (modelo), mapas de auditoria, ferramentas de implementação e um guia de técnicas de gerenciamento.
As práticas de Gestão baseadas no Cobit fornece métricas para a avaliação de resultados orientando para um melhor gerenciamento de processos do negócio, portanto, o Cobit fornece uma política clara para o controle de TI e o alcance das metas da organização.
O CobiT é orientado ao negócio, fornece informações detalhadas para gerenciar processos baseados em objetivos de negócios e é projetado para auxiliar três audiências distintas: 

  • Gerentes que necessitam avaliar o risco e controlar os investimentos de TI em uma organização.
  • Usuários que precisam ter garantias de que os serviços de TI que dependem os seus produtos e serviços para os clientes internos e externos estão sendo bem gerenciados.
  • Auditores que podem se apoiar nas recomendações do CobiT para avaliar o nível da gestão de TI e aconselhar o controle interno da organização.
 O CobiT está dividido em quatro domínios: 

  • Planejamento e organização;
  • Aquisição e implementação;
  • Entrega e suporte;
  • Monitoração;
Cada domínio cobre um conjunto de processos para garantir a completa gestão de TI, somando 34 processos:
Planejamento e Organização:
 

  • Define o plano estratégico de TI;
  • Define a arquitetura da informação;
  • Determina a direção tecnológica;
  • Define a organização de TI e seus relacionamentos;
  • Gerencia os investimento de TI;
  • Gerencia a comunicação das direções de TI;
  • Gerencia os recursos humanos;
  • Assegura o alinhamento de TI com os requerimentos externos;
  • Avalia os riscos;
  • Gerencia os projetos;
  • Gerencia a qualidade;
Aquisição e implementação:

  • Identifica as soluções de automação;
  • Adquire e mantém os softwares;
  • Adquire e mantém a infra-estrutura tecnológica;
  • Desenvolve e mantém os procedimentos;
  • Instala e certifica softwares;
  • Gerencia as mudanças;
Entrega e suporte:

  • Define e mantém os acordos de níveis de serviços (SLA);
  • Gerencia os serviços de terceiros;
  • Gerencia a performance e capacidade do ambiente;
  • Assegura a continuidade dos serviços;
  • Assegura a segurança dos serviços;
  • Identifica e aloca custos;
  • Treina os usuários;
  • Assiste e aconselha os usuários;
  • Gerencia a configuração;
  • Gerencia os problemas e incidentes;
  • Gerencia os dados;
  • Gerencia a infra-estrutura;
  • Gerencia as operações;
Monitoração 

  • Monitora os processos;
  • Analisa a adequação dos controles internos;
  • Prove auditorias independentes;
  • Prove segurança independente;
Este post trouxe noções básicas sobre o COBIT, para quem pretende se aprofundar no assunto é importante estudar detalhadamente todos os seus processos, para facilitar o estudo, comentem nossos posts e colocaremos informações relevantes sobre o assunto discutido.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dicas para Levantamento de Requisitos

Neste post vamos dar algumas dicas sobre levantamento de requisitos, quais são as informações que o analista especificador deve saber sobre o projeto e para isso existem algumas perguntas que devemos fazer aos clientes quando estamos numa reunião.
  • Nós devemos nos atentar ao que o cliente quer receber (que produtos);
  • Devemos saber quais serão os benefícios gerados em estar desenvolvendo este projeto, o que motivou o início deste projeto;
  • Devemos documentar o histórico do projeto, se é um projeto existente que irá sofrer melhorias;
  • Devemos nos preocupar com as áreas impactadas, quais áreas que utilizarão a solução proposta;
  • Este projeto proposto será utilizado para uma solução interna ou externa, se algum parceiro irá utilizar desta solução;
  • Definir o escopo é a parte mais importante e nele deve conter os limites de entrega do projeto, o conjunto detalhado das suas funcionalidades e as características da demanda;
  • Devemos nos preocupar com os itens que ficarão fora do escopo que poderá impactar o projeto em palta, mas que não está previsto pelo cliente como item da demanda;
  • Devemos saber qual é a necessidade de desenvolvimento e qual a solução a ser adotada;
  • Se existir parametrização para o requerimento do projeto, estes devem ser informados;
  • Devemos nos preocupar com as informações técnicas do projeto, isto é, caso exista troca de arquivo com alguma entidade externa, descrever as informações que deverão constar para esta entidade;
  • Outro ponto importante é saber quais são os requerimentos não-funcionais, que são:
    • Informações sobre Hadware / Software - existe alguma necessidade de hardware especial, é necessário algum terminal, leitora de código de barras e etc;
    • Informações sobre Interface com Usuário - saber se existe alguma interface com o usuário fora do padrão da empresa solicitante;
    • Informações sobre Integração - verficar se existe integração com outros sistemas, se existir qual é a tecnologia de transferência, este projeto depende de informações provenientes de outros sistemas, existe integração com parceiros, fornecedores, clientes e etc;
  • Devemos saber se existe arquivos que serão gerados a patir do sistema a ser desenvolvido, qual é o seu formato e se este arquivo será transmitido para alguma área ou aplicativo e se existir é necessário saber de que forma isso irá ocorrer;
  • É importante saber se o seu projeto necessitará de relatórios, se for necessário é importante levantar quais as informações que deverá constar no relatório e qual é a periodicidade do mesmo;
  • Outro item importante é pegar os pontos de contatos, pois são eles que tirarão as dúvidas que surgirão enquanto for construída a especificação funcional;
No post de hoje montamos um check list que poderá ser utilizado na maioria dos levantamentos de requisitos de sistemas, o ideal é que os itens da lista sejam sempre questionados por parte do analista ao cliente solicitante. Caso você tenha alguma duvida / sugestão ou não concorde fale com a gente através dos comentários.
 
Aguardamos sua opinião.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ITIL - O que é ? Quais os seus benefícios ?

Neste post abordaremos um assunto que esta em alta no momento, que é o ITIL (Information Technology Infrastructure Library), que foi desenvolvido no final dos anos 1980 pela CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency) e atualmente está sob custódia da OGC (Office for Government Commerce) da Inglaterra que são seus criadores. O ITIL foi criado a partir de pesquisas realizadas por Consultores, Especialistas e Doutores.

O ITIL é basicamente um conjunto de boas práticas a serem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia da informação (TI), de modo a garantir os níveis de serviço acordados com os clientes internos e externos. O ITIL™ é composto por módulos, onde os mais importantes são o “”IT Service Support”" e o “”IT Service Delivery”".

Vejam quais são os benefícios de aplicar o ITIL.
·     Fortalecimento dos Controles e da Gestão dos ambientes de TI;
·     Orientação a processos, a fim de minimizar o tempo de execução e distribuição de serviços;
·     Minimizar a indisponibilidade dos recursos e sistemas de tecnologia da informação, que são causados por falhas no planejamento das mudanças e implantações em TI;
·     Otimizar a satisfação dos usuários internos e clientes com relação à disponibilidade e qualidade dos serviços de TI;
·     Redução dos custos operacionais de TI;
·     Reconhecimento da capacidade de gerenciamento pelos acionistas, colaboradores e clientes;

Service Support (ITIL V2)

Os processos desta área e seus objetivos são:
·     Gerenciamento de incidentes – reduzir o tempo de indisponibilidade (downtime) dos serviços;
·     Gerenciamento de problemas – minimizar o impacto no negócio dos incidentes e problemas causados pelos erros na infraestrutura de TI e prevenir incidentes recorrentes desses mesmos erros;
·     Gerenciamento de configuração – identificar e controlar os ativos de TI e itens de configuração (CIs) existentes na organização, estabelecendo o relacionamento dos mesmos aos serviços prestados;
·     Gerenciamento de mudanças – minimizar o impacto da mudança requerida para resolução do incidente ou problema, mantendo a qualidade dos serviços, bem como melhorar a operacionalização da infraestrutura;
·     Gerenciamento de liberações – prevenir a indisponibilidade do serviço, garantindo que as instalações de versões de hardware e software estejam seguras, autorizadas e devidamente testadas.

Service Delivery (ITIL V2)

Os processos desta área e seus objetivos são:
·     Gerenciamento de Nível de Serviços – garantir o acordo de nível de serviço (SLAs) previamente estabelecido entre o fornecedor e o cliente;
·     Gerenciamento Financeiro para TI – demonstrar ao cliente o custo real dos serviços prestados e gerenciá-los de forma profissional;
·     Gerenciamento de Disponibilidade – garantir a disponibilidade e confiabilidade dos recursos de TI, a fim de assegurar a satisfação do cliente e a reputação do negócio;
·     Gerenciamento de Capacidade – assegurar que a capacidade da infraestrutura de TI está adequada às demandas do negócio conforme a necessidade e no tempo esperado, observando sempre o gerenciamento do custo envolvido;
·     Gerenciamento de Continuidade de Serviços – atender todo o processo de gerenciamento da continuidade do negócio, assegurando que os recursos técnicos e sistemas de TI sejam recuperados quando requeridos, no tempo desejado.

Para aqueles que estiverem interessados, segue site oficial do ITIL http://www.itil-officialsite.com/home/home.asp

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Esclarecendo o CRUD

Muitas pessoas iniciando em analise de sistemas, se deparam com a seguinte palavra "CRUD", neste post iremos mostrar o significado desta sigla onde que ela é usada nos diagramas de caso de uso.
CRUD tem como seu acrônimo de Create , Read , Update e Delete , ou seja,  as 4 operações básicas utilizadas em um banco de dados, como:
* Create = Insert;
* Read = Select;
* Update = Update;
* Delete = Delete;

Existem várias maneiras de se fazer um diagrama de caso de uso, num sistema existe muitas funções, vamos demonstrá-las abaixo:

 - Cadastrar Cliente
 - Excluir Cliente
 - Alterar Cliente
 - Consultar Cliente
Outra maneira de demonstrar as funções de um sistema usando a sintaxe CRUD, é - "Manter Cliente" - que contém as mesmas funcionalidades citadas acima, mas com uma notação diferente.
O importante é manter as quatro funções existentes em qualquer sistema que deverá ser construído pelo analista, se preocupando com as reais necessidades do cliente, outro ponto importante no CRUD é saber estimar o tamanho e a quantidade de horas de desenvolvimento.
Nos futuros posts, iremos abordar o tema de métricas utilizando o Use Case Point (UCP) que é utilizado para sistemas Orientados a Objetos, fiquem atentos!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ciclo de vida Orientado a Objetos

Na década de 80/90 a grande evolução na área de analise de sistemas foram os estudos e implantação do conceito de analise orientada a objetos com o enfoque em dados, controles e processos onde se obtinha a seguinte definição:
      - DADOS: o que será utilizado para fazer;
      - CONTROLES: Quando será feito (resposta aos eventos);
      - PROCESSOS: O que será feito;
      - TECNOLOGIA: Recursos Operacionais;
      - PESSOAS: Número e Perfil.
Esta analise tem uma abordagem Bottom-up que segue os seguintes passos : Levantamento da Necessidade, Análise, Especificação, Projeto e Implementação.
As informações citadas acima são apenas um resumo do ciclo de vida OO, caso você tenha interesse em saber mais, comente nossos post, pois em breve iremos abortar mais profundamente este assunto.